Palpite Senegal x D.R. Congo

Ao vencer o Botswana na tarde de terça-feira com um placar impressionante de 3 a 0, o Senegal deu continuidade à sua louca série de invencibilidade na Copa das Nações Africanas, invicto desde 2019, excluindo a disputa de pênaltis. Melhor ainda, o Senegal é uma das seleções mais prolíficas da Copa das Nações Africanas, com nada menos que 34 conquistas nas últimas 4 edições. Os Leões de Teranga chegaram às oitavas de final na última edição e pretendem aproveitar este CAN como trampolim para a Copa do Mundo, onde, recorde-se, cruzarão espadas com a seleção francesa na primeira partida da fase de grupos. Os Leopardos da RDC começaram bem a competição ao vencer, não sem dificuldade, um adversário muito bom do Benim pela margem mínima de 1-0. Podemos referir que a República Democrática do Congo foi mesmo dominada por ter apenas 40% de posse de bola e rematar menos que o Benim.

No entanto, o resultado é positivo para a RDC que agora pretende vingar-se do Senegal que os venceu nas eliminatórias para o Mundial, privando-os assim da qualificação direta para o campeonato mundial. De facto, em Novembro, os companheiros de equipa de Cédric Bakambu foram forçados a passar por duas rondas de play-offs para finalmente obterem o seu bilhete para um play-off intercontinental, a última etapa antes de uma possível qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026, ao reclamarem o couro cabeludo da Nigéria na vitória final nas grandes penalidades. Os congoleses chegaram às semifinais do CAN na edição anterior e parecem estar em constante evolução agora. 

Os Leões de Teranga estão privados dos alas Assane Diao (ala, Como) e Ilay Camara (lateral, Anderlecht), forçados a se retirar da competição nos últimos dias após se lesionarem, enquanto os ex-executivos Abdou Diallo (ex-PSG) e N. Mendy (ex-Lens, Nice) não foram convocados. Regressando de lesão, o antigo jogador do Estrasburgo, Habib Diarra (4 golos em 16 internacionalizações), juntou-se à selecção. Contra o Botswana, Nicolas Jackson (Bayern de Munique) roubou a cena de Sadio Mané (Al-Nassr, 118 segundos, 50 gols), marcando uma dobradinha, incluindo uma bela sequência no segundo gol. O ex-parisiense Gana Gueye (Everton, 122 sel) e os ex-jogadores do Marselha Pape Gueye (Villarreal, 34 sel), Ismaïla Sarr (Crystal Palace, 76 sel, 18 gols) e Iliman Ndiaye (Everton, 33 sel, 3 gols) são bem convocados como o ex-monegasco e lateral titular durante o J1: Ismail Jakobs (Galatasaray, 24 internacionalizações) e o lateral-direito Krepin Diatta (Mónaco, 50 internacionalizações). O defesa-central Kalidou Coulibaly (Al-Hilal) poderá homenagear hoje a sua 100ª selecção. Fazem parte do grupo o Lyonnais Moussa Niakhaté (23 internacionalizações), o Niçois Mendy (4 internacionalizações), os Messins Habib Diallo (36 internacionalizações, 8 golos) e Cheikh Sabaly (11 internacionalizações) e o jovem parisiense Ibrahim Mbaye (3 internacionalizações, 1 golo). Por sua vez, a RDC avança com uma equipa muito boa no papel onde as únicas ausências são os médios Mario Stroykens (Anderlecht), lesionado e substituído pelo experiente Kakuta (ex-Lens), Grady Diangana (Elche, 7 sel, lesionado), Silas, Willy Kamwbala (Villarreal, lesionado desde o início da temporada), Aaron Tshibola (Levadiakos, 16 sel), Mvumpa (Stuttgart, 18 partidas), não mais selecionado desde março e os atacantes Muleka (Konyaspor, 18 partidas), Pululu (lesionado) e o sério Yoane Wissa (Newcastle, 34 partidas, 8 gols).

Por opção, Bondo (Cremonese) decidiu deixar a seleção em paz por não querer mais jogar lá. Contra o Benin, foi o extremo Theo Bongonda (Spartak Moscovo, 33 internacionalizações) quem também marcou o seu 7º golo com as cores dos Leopardos. Nos onze, Cédric Bakambu (Bétis, 65 segundos, 20 gols), o Montpellier Mbuku (13 partidas), Sadiki (Sunderland, 14 segundos), Kayembe (Watford, 37 segundos) ou ainda o ex-jogador do Nantes Moutoussamy (Atromitos, 53 partidas). Defensivamente, é sólido com a presença dos laterais Aaron Wan-Bissaka (West Ham, 7 internacionalizações), Masuaku (Sunderland, 42 internacionalizações) e central Mbemba (capitão, Lille, 101 internacionalizações) e Tuanzebe (Burnley, 8 internacionalizações). Não esqueçamos de mencionar a presença de Lille Mukau (8 seleções) e Charles Pickel (Espanyol Barcelona, ​​​​30 internacionalizações). O goleiro substituto Diouf (Nice) retornará após suspensão. Por outro lado, deverá ficar no banco, visto que o ex-goleiro do Chelsea, Edouard Mendy, é o número 1.